ANM apresenta novo instrumento de participação para a disponibilidade de áreas

Publicado em 23/05/2023 12h02

A  Agência Nacional de Mineração – ANM informa a disponibilização de canal público para as nominações de áreas referentes a editais de disponibilidade anteriores a 2016, com vistas a selecionar as áreas de interesse dos agentes econômicos na nominação de áreas com potencialidade exploratória.

Assim, a nominação terá o papel de diminuir o passivo processual, incentivando o setor mineral com mais transparência e eficácia, uma vez que cria padrões e critérios para a seleção dos processos do acervo, que está em arquivo físico e espalhado por todas as unidades da federação, impossibilitando a seleção pura e simples pelo critério de antiguidade.

Os resultados das nominações serão o principal instrumento para o cronograma de trabalhos da Divisão Executiva de Disponibilidade de Áreas (DIEDA) e das Comissões Julgadoras Nacional de Disponibilidade de áreas (CJND).

Link de Acesso a nominação https://forms.office.com/r/xfzwyjj75T

Energia, Minerais e Combustíveis
Fonte: Agência Nacional de Mineração – ANM

Declaração Conjunta Brasil-Reino Unido sobre Crescimento Verde e Inclusivo

Em 24 de maio de 2023, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Sr. Mauro Vieira, a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Sra. Marina Silva, e o Secretário de Estado das Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (doravante denominado Reino Unido), Sr. James Cleverly, lançam nova Parceria para o Crescimento Verde e Inclusivo.

Com base na colaboração histórica entre nossos países, o Brasil e o Reino Unido declararam seu compromisso e disposição para enfrentar a crise climática global, promover o desenvolvimento sustentável e promover uma transição ecológica justa e inclusiva. Ambos também reiteraram a importância do cumprimento da Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A Parceria impulsionará o a cooperação e o diálogo fortalecidos, inicialmente em 5 pilares:

1. Clima: Implementação de NDCs ambiciosas, e estratégias de adaptação – inclusive para a proteção de oceanos e zonas costeiras – Metas e Objetivos Net Zero e um intercâmbio COP-a-COP, sob o mandato da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).

2. Florestas: Fomento aos objetivos de biodiversidade, combate ao desmatamento e às cadeias ilegais de abastecimento de ouro, promoção da sociobioeconomia e dos produtos não-madereiros, com vistas a promover os direitos e o engajamento dos Povos Indígenas e das Comunidades Locais.

3. Agricultura: Ampliação da escala da agricultura e cadeias de abastecimento sustentáveis.

4. Energia: Promoção de uma transição energética justa e equitativa e da descarbonização da indústria.

5. Finanças: Promoção de uma transição econômica justa e inclusiva, finanças verdes, mercados de carbono e outras abordagens, incluindo pagamentos baseados em resultados, além da mobilização de recursos financeiros novos e adicionais, inclusive por meio de investimentos privados.

Diálogos de alto nível entre os governos serão usados para monitorar o progresso, complementados por discussões políticas com uma gama mais ampla de parceiros do governo, entidades subnacionais, academia, setor privado e sociedade civil, que possuem experiência crucial para o alcance do crescimento verde e inclusivo e ação climática.

A parceria incluirá colaboração por meio do intercâmbio sobre políticas públicas, compartilhamento de conhecimento e experiência, inclusive em ciência e inovação, cooperação financeira, mobilização de financiamento novo e adicional, inclusive do capital privado, e colaboração entre as indústrias, incluindo a oportunidade de acessar até £4 bilhões em apoio financeiro para projetos sustentáveis da agência britânica de crédito à exportação, UK Export Finance.

Ambos os países estão comprometidos com a reforma do sistema de financiamento internacional. Comprometeram-se a trabalhar juntos para mobilizar fundos novos e adicionais, inclusive por meio de fontes públicas e privadas. Concordaram em continuar a discutir os meios de implementação, transferência de tecnologia, inclusive por meio de cooperação trilateral, e capacitação para enfrentar desafios urgentes, como segurança alimentar, mudança do clima, desertificação e perda de biodiversidade.

O Brasil manifestou seu apreço pela recente promessa do Reino Unido de contribuir com pelo menos £80 milhões para o Fundo Amazônia em apoio a ações que atendam às necessidades críticas identificadas pelo Brasil para reduzir o desmatamento, proteger a biodiversidade e promover o desenvolvimento sustentável e inclusivo na região amazônica e outros biomas. O Brasil reiterou seu compromisso de fortalecer os esforços em andamento para reduzir as taxas de desmatamento em todos os biomas, especialmente na Amazônia.

O Reino Unido ressaltou a ambição do Brasil de fortalecer o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) e de elaborar planos semelhantes para os demais biomas do país. O Reino Unido reconheceu a ampla experiência técnica do Brasil em relação à sua liderança mundial em inovação para agricultura sustentável, cobertura florestal e monitoramento do desmatamento, particularmente por meio do sistema PRODES, sinalizando que o Brasil demonstrou liderança no passado e está fazendo isso novamente agora.

Reconhecendo que eliminar e reverter o desmatamento global até 2030 poderá contribuir significantemente aos esforços para mitigar a mudança do clima, ambos os lados se comprometem a unir esforços nesse propósito.

Além das contribuições britânicas ao Fundo Amazônia, o Brasil e o Reino Unido desfrutam de uma parceria frutífera de longa data. Após os anúncios nesta visita, o International Climate Finance (ICF) do Reino Unido alcançou um compromisso total de mais de £350 milhões desde 2016, alavancando um potencial de mais de £500 milhões em investimentos privados e com a expectativa de que continue crescendo.

O Brasil acolheu com satisfação o lançamento do UK PACT Country Fund para fornecer assistência técnica e intercâmbio de conhecimentos nas áreas da parceria, e o apoio do Reino Unido a ações destinadas a fomentar a sociobioeconomia, promover a participação, os direitos e os meios de subsistência dos povos indígenas e comunidades locais, combater a degradação florestal, restaurar florestas e outros ecossistemas, fomentando a agricultura sustentável e finanças verdes. Ambos países trocaram visões sobre a necessidade de oferecer oportunidades de negócios, empregos e melhor acesso a mercado para produtos e cadeias de valor sustentáveis, com repartição justa e equitativa de benefícios.

Ambos países reconheceram o papel dos povos indígenas e comunidades tradicionais como guardiões da biodiversidade sobre suas terras, territórios, recursos e conhecimentos tradicionais. Nesse contexto, tomaram nota do trabalho realizado pela Assembleia Geral da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e da conferência diplomática relativa à recursos genéticos e conhecimento tradicional associado em 2024.

O Reino Unido acolheu e confirmou que está pronto para compartilhar experiências e apoiar a Presidência do G20 do Brasil, a Reunião Ministerial sobre Energia Limpa em 2024 e a candidatura do Brasil para sediar a COP30 da UNFCCC, caso a candidatura seja bem-sucedida. Os ministros também concordaram em ir além da cooperação bilateral e trabalhar juntos para continuar a moldar e fortalecer as iniciativas de múltiplos parceiros e a cooperação regional.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente – MMA

https://www.gov.br/mma/pt-br/declaracao-conjunta-brasil-reino-unido-sobre-crescimento-verde-e-inclusivo

Nota Conjunta MS, MAPA e MMA sobre as ações para enfrentamento da emergência zoossanitária de Influenza Aviária no país

As ministras da Saúde, Nísia Trindade, e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniram-se nesta sexta-feira (26/5) para estabelecer protocolos e definir estratégias de atuação na emergência zoossanitária de Influenza Aviária no Brasil.

A cooperação busca evitar a transmissibilidade entre animais e humanos, e realizar ações para reduzir impactos ambientais em razão da contaminação de aves. As áreas técnicas dos três ministérios atuam na definição de protocolos. Não há registro de casos da doença em humanos no país até o momento.

A transmissão ocorre por meio de contato com aves doentes ou mortas. O Ministério da Agricultura e Pecuária alerta para que não sejam recolhidas aves abandonadas, e que o serviço veterinário local seja acionado.

Informações à imprensa:

Saúde e Vigilância Sanitária
Fonte: Ministério do Meio Ambiente. https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/noticias/nota-conjunta-mma-mapa-e-ms-sobre-as-acoes-para-enfrentamento-da-emergencia-zoossanitaria-de-influenza-aviaria-no-pais